17 de maio de 2011

Igreja precisa ser respeitada em sua posição quanto a união homoafetiva

Na coletiva de hoje, o porta-voz da Assembleia, Dom Orani, falou que a JMJ foi um dos assuntos também comentados na plenária dos bispos.

Na coletiva desta quarta-feira, 11, o Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto - que ajudou na formulação da nota da CNBB sobre o julgamento da união homoafetiva no STF - comentou acerca do parecer oficial dos bispos.


Dom Antônio afirmou que o teor da nota não se trata de discriminação, pois do mesmo jeito que as pessoas homossexuais pedem respeito pela suas convicções, a Igreja também quer ser respeitada na sua posição de que o casamento é definido como uma união entre o homem e a mulher.

"Cada instituição tem os seus direitos e procedimentos próprios. Não há como considerar discriminação [por parte da Igreja], destacou ao recordar que a Igreja já se pronunciou sobre o tema através de documentos da Santa Sé, como a "Carta aos Bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais", de 1986.

Gracielle Reis
Enviada especial a Aparecida, com CNBB

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