31 de outubro de 2011

O que foi o DNJ no Rio...eles falam um pouquinho sobre:


Momento Mariano!


Venha pra PJ!


Palavras do nosso arcebispo!

Oficina de Sexualidade e Afetividade no DNJ do Rio


A oficina de Afetividade e Sexualidade conduzida pelos representantes da Comissão Arquidiocesana de Pastoral Familiar, Ronaldo e Tatiana Melo, reuniu um grande número de jovens e abordou abertamente assuntos como namoro, afetividade, sexo, valor da mulher e fraternidade.

Foi debatido entre perguntas e respostas o significado do namoro santo que consiste em envolver-se de amor até o casamento e após, a questão da caminhada vocacional. Diferente da visão mundana de que namoro é simplesmente uma "parceria sexual fixa", nós cristãos devemos ir contra a maré e praticar o real significado de afetividade que é o mais profundo sentimento humano sendo uma relação a dois, há nível de águas mais profundas, pois o namoro foi feito para refletir antecipadamente a maratona do sacramento do Matrimônio recebendo o sexo como um lindo presente e símbolo para selar a união entre os amados.

Lembrando que a mulher é a princesa da relação, quem ensina o homem a amar sendo ele o cuidador desta união, remete-se ao tema do DNJ 2011, "Tecendo relações de vida", que em dias atuais onde famílias estão tão deturpadas é necessário viver fraternamente com todos, até mesmo àqueles que já viveram promiscuamente, pois o amor de Cristo consiste na beleza da chance de se recompor a cada dia.

— Pra gente é uma grande alegria poder trabalhar com a juventude e falar de castidade trazendo essa realidade para os jovens que estão aqui mostrando a importância da integridade jovem, disse Ronaldo Melo.



— Os dias em que nós brigávamos eu simplesmente deixava de regar a flor da minha vida, afirmou o casal durante o momento de partilha sobre a caminhada matrimonial.

Verônica Freire ( voluntária da equipe de comunicação da PJ Rio)
*Fotos: COMPJ

DNJ no Rio: Parte 1 -Jovens motivados no Dia Nacional da Juventude


Céu ensolarado, pessoas sorridentes e felizes. É assim que começou o Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2011, com uma felicidade e a paz que só vem do Senhor. Os jovens só poderiam entrar felizes com a acolhida que tiveram da Comunidade Shalom, na qual fizeram uma festa quando cada grupo entrava na Cidade do Samba. Animados com isso os jovens cantavam e dançavam, com o ardor do Espírito Santo. Logo depois eram recebidos por uma equipe em que os cadastravam, dando seus nomes, celulares e e-mails na maior tranquilidade!

Entrevistei alguns desses jovens e percebi a alegria em seus olhares, muitos em grupos jovens, outros com a família, uns com amigos, e até sozinhos! Mas a motivação e a alegria que trazia a todos era a mesma: a vontade de ser um jovem diferente, um jovem de Deus. Era o Espírito Santo que os movia. Mariá Vecchi e Kelly Pereiras, da Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Jacarepaguá, disseram que: “A juventude não está perdida, como podemos ver hoje neste evento. Muitos jovens vivem por violência e drogas, mas existe uma mínima parcela que vive para Deus”. Isto também dizia Antonio Carlos Duque, membro da Paróquia São Benedito, em Santa Cruz, que tem a família toda na Igreja e luta a cada dia para chegar com a sua família à santidade.

Encontrei um grupo de coroinhas muitos felizes com toda a programação, que é diferente, saudável e focada em Deus! E por fim conversei com Raphael Ferreira e Vitor Lemos, com 18 anos de idade, da paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Realengo, que vieram por conta do próprio grupo jovem, pela namorada de um que incentivou e por conta da família que também os animou!

Eis a nossa juventude pecadora a caminho da santidade, e que crê na misericórdia do nosso bom e amado Deus!
Por Clara Rufina ( voluntária dnj - equipe de comunicação)

28 de outubro de 2011

DNJ 2011 no Regional Leste 1

Nessa 26ª primavera do DNJ, somos convidados/as a refletir sobre o tema "Juventude e protagonismo feminino", tendo como lema "Jovens mulheres tecendo relações de vida". Momento de refletir sobre a presença e vida das mulheres, em especial das jovens mulheres de nossa sociedade.

Segundo as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2011 a 2015), “Como cidadãos cristãos, cabe nos empenharmos na busca de políticas públicas que ofereçam as condições necessárias ao bem estar das pessoas, famílias e povos. Urge que as comunidades e demais instituições católicas colaborem ou ajam em parceria com outras instituições provadas ou públicas, com os movimentos populares e outras entidades da sociedade civil, no sentido de reivindicar democraticamente a implementação e execução de políticas públicas voltadas para a defesa e promoção da vida e do bem comum, segundo a Doutrina Social da Igreja” (p. 76).


Aqui no Regional Leste 1 (Estado do Rio de Janeiro) estamos com uma programa muito rica e diversa pelas dioceses do Regional. Preparamos uma página com a programação e detalhes da celebração do DNJ em todas as dioceses do Estado. Confiram em: 


Na semana que vem aqui no Blog, haverá um cobertura completa de todos os DNJs do Rio de Janeiro. Fique ligado para saber de tudo o que rolou nas dioceses!

Em Cristo sempre jovem,
Equipe Regional do Teias da Comunicação da CRPJ Leste 1

25 de outubro de 2011

PJ na Conferência Nacional de Juventude


PJ na Conferência Nacional de Juventude: 
Participe da Conferência Virtual de Juventude

As Pastorais da Juventude durante os anos de 2001 a 2005 optaram por fortalecer o debate das Políticas Públicas de Juventude no Brasil através do Dia Nacional da Juventude, encontro que reúne milhares de jovens espalhados pelo Brasil e propõe a reflexão de temáticas relacionadas a vida dos/as jovens. Foram anos seguidos de muita discussão das PPJ's e defesa da Vida da Juventude, como a luta contra a Redução da Maioridade Penal. 

Em 2008 as Pastorais da Juventude lançam a Campanha Contra a Violência e o Extermínio de Jovens, e ecoam mais uma vez o direito da Juventude Viver. A Campanha que se extende até os dias de hoje, denuncia as milhares de vida assassinadas em decorrência da Violência. 

Nosso Eco deve continuar! Somos PJoteiros, e a gente não quer só comida, bebida e água, a gente quer construir a Civilização do Amor! 
O ano de 2011 é marcante para toda a juventude brasileira  devido a 2ª Conferência Nacional de Juventude. É hora de ocuparmos ainda mais este espaço, como já fizemos nas municipais, territoriais, livres e PARTICIPAR DA CONFERÊNCIA LIVRE VIRTUAL! Vamos juntos entrar na “Ciranda da vida, a nossa missão é amar sem medida", e ecoar os gritos das juventudes
que estão sendo silenciados. Participe conosco e ajude a ciranda da etapa virtual crescer ainda mais! 



17° Gincana Bíblica 2011 em Angra

Aconteceu no dia 25 de Setembro, dia da Bíblia, das 08:00 as 17:00hs no balneário, a maior Gincana Bíblica da Região. A 17° Gincana Bíblica da Pastoral da Juventude, contou com uma mega estrutura de palco, som e 300 mt² de espaço coberto, tudo isso na rua ao lado da Igreja de N. S. Aparecida. Foi um espaço de confraternização onde os jovens demonstravam alegria, determinação e conhecimentos Bíblicos e pastorais.

Esse ano, assim como o mês da Bíblia, refletimos o livro do Êxodo. Assim, a juventude católica fez um grande estudo sobre a saída do povo de Israel da opressão que sofriam do faraó do Egito.

O dia começou com uma bela recepção e um gostoso café da manhã e logo após a Santa missa da Juventude presidida pelo Pe Antônio Carlos. Logo após, deu-se início as provas com as diversas equipes que vieram de todas as partes de Angra, desde o Pq Mambucaba até Conceição de Jacareí.

Uma surpresa para a coordenação, foi o empenho das equipes nas provas de arrecadação de alimentos e de óleo de cozinha utilizado, prova essa que nasceu da proposta de uma ação concreta na Semana da Cidadania(SdC) . Foi arrecadado 700 kg de alimentos e um pouco mais de 400 litros de óleo de cozinha utilizados.


Após as belíssimas apresentações dos Gritos de guerra das equipes, a Paróquia N. S. Aparecida, nossa anfitriã, nos ofereceu um delicioso almoço gratuitamente. Agradecemos ao Pe Ricardo, ECC e a toda paróquia por nos acolher tão bem.

Já de barriga cheia, as provas continuavam... Com a animação do show da Banda do Areal nos intervalos das provas, o evento seguiu com muita animação e integração das equipes até as 17:00 hs.

Todas as equipes estão de parabéns pela animação e participação que tiveram durante todo evento. Esperamos que em 2012 possamos estar mais uma vez juntos e unidos em Cristo. Mas como ao final, alguém tem que sair vencedor. Então tivemos:

Campeã
Vice-Campeã
3° Lugar
Jean
Cromossomos
Louva-Deus
Pq. Mambucaba
Balneário
Conceição de Jacareí
Equipes Jeans (a esquerda), Cromossomos (ao centro) e Louva-Deus(a esquerda) e Pe Ricardo (ao centro)

A Equipe Jeans ainda ganhou os prêmios de equipe que mais arrecadou alimentos e óleo usado, sendo que neste ganharam a responsabilidade de plantar e cuidar de uma árvore. Ano que vem iremos lá pra ver como a árvore está.

Todas as fotos em www.pjcristo.com/fotos

1° Noite Ecumênica das Juventudes em Angra

No dia 23 de Setembro aconteceu a 1° noite ecumênica das Juventudes Católica e Evangélicas em Angra dos Reis.
Uma noite histórica para a cidade de Angra, pois r
euniu diversos jovens das várias Igrejas na Praça do Porto no Centro da cidade. Um momento único de ecumenismo na diversidade de dons e carismas.
Contando com diversas bandas e apresentações, a noite começou as 21:00hs e só terminou as 00:30hs do dia seguinte.
Dentre as atrações, estavam a Banda do Camorim Grande, a Banda Apocalipse do Pereque e do Dj Célio do Pq. Belém.

Todas as fotos em www.pjcristo.com/fotos

14 de outubro de 2011

Sétimo dia de Padre Agostinho Preto


agostinhopretto
Ontem, 13, marcou o sétimo dia do falecimento do padre Agostinho Pretto (87), fundador da Associação Nacional dos Presbíteros do Brasil (ANPB). Ele também foi um dos fundadores da Pastoral Operária e da Juventude Operária Católica (JOC).

Agostinho Pretto nasceu em 28 de março de 1924, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul. Foi ordenado padre em 30 de novembro de 1953. Foi uma das principais lideranças da Juventude Operária Católica (JOC), sendo em 1963, a pedido de dom Helder Câmara, assessor eclesiástico nacional da JOC e depois latino-americano da JOC.

O padre Agostinho foi um dos fundadores da Pastoral Operária e exerceu durante muitos anos a coordenação nacional do movimento. Em 1992, fundou a Associação Nacional de Presbíteros do Brasil (ANPB), eleito presidente por duas vezes consecutivas (de 1992 a 1994 e 1994 a 1996), e estava atuando como pároco da Paróquia São José Operário, em Nova Iguaçu (RJ), quando sofreu, no último dia 6, um infarto fulminante.

“Ele foi um padre que lutou pela defesa e organização dos presbíteros no Brasil. Um homem que entendia a necessidade de organização entre os padres. Defendia a ideia de que o presbítero também é um cidadão, merecedor de direitos sociais como qualquer outra pessoa”, disse o subsecretário adjunto de pastoral da CNBB, padre Francisco de Assis Wloch.

Lamentando o falecimento do amigo, o padre Francisco destacou a inestimável perda para a Igreja no Brasil. “Se perde um padre guerreiro, lutador e defensor de uma causa. Não teve medo de se indispor com qualquer tipo de pessoa, seja governo ou cidadão. A Igreja perde um homem de convicções profundas”, disse.

“Como presbítero recebi com pesar a notícia do falecimento do padre Agostinho Pretto. Louvo e agradeço a Deus por sua longa vida a serviço do Reino e, de um modo todo especial, por sua dedicação e preocupação com o bem estar dos padres. Defendia o direito do presbítero como padre-cidadão. Sua memória ficará indelevelmente presente entre nós através do fecundo pastoreio de tão ilustre presbítero que agora participará da alegria de seu Senhor pela obra que realizou”, disse o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, padre Deusmar Jesus da Silva.

Fonte: CNBB Nacional

O mesmo rosto - Dia Nacional da Juventude Capixaba (ES)

O Dia Nacional da Juventude esse ano tem um sabor, um cheiro e um abraço especial para a Pastoral da Juventude do Espirito Santo. Eles celebram 25 anos de uma linda história repleta de belezas, amizades, desafios, aprendizado, evangelização e acima de tudo de defesa de um projeto que respeita e valoriza a vida da juventude.

O vídeo abaixo, feitos por artistas do Estado, motiva a galera para fazer parte desse dia e convida para o show pela vida e contra a violência de jovens no Estado do Espirito Santo no dia 30 de outubro de 2011.

Rezemos pelos irmãos e irmãs Capixabas, para que sigam firmes no serviço de evangelização da juventude, e que celebrem muitos 25 anos! #TamoJunto


7 de outubro de 2011

Chegou o dia, é hoje: Começa a XI ARPJ L1

Queridos irmãos e irmãs de caminhada,

Eis que chegou o grande dia!!! Começa hoje, para a Pastoral da Juventude do Regional Leste 1 da CNBB, a 11º Assembleia Regional da PJ (XI ARPJ). Nessa 11º ARPJ da história da PJ do estado do Rio de Janeiro, temos como tema “Perseverar com profetismo e ousadia”, lema “No projeto de revitalização, um caminho de discipulado e missão” e iluminação bíblica a passagem de Lc 2,15 “Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o senhor nos manifestou”.

Ela acontecerá em Angra dos Reis, na Diocese de Itaguaí, sul do Estado do Rio de Janeiro. Vários jovens estão vindo de 8 dioceses do Regional para esse grande momento de comunhão da Igreja jovem do Leste 1.

Acompanhem as notícias e novidades aqui pelo Blog da PJ do Leste 1 e também pelo twitter: twitter.com/pjleste1


6 de outubro de 2011

Sete sinais de um mau planejamento

Elaborar um planejamento é montar um plano, roteiro ou programação para um determinado fim. Na Pastoral da Juventude, há uma boa preocupação de que esta atividade seja feita com cuidado e atenção. Contudo, nem sempre isto acontece.

Há grupos, militantes, assessores, instâncias da PJ que por falta de tempo ou presença de outras pessoas não planeja adequadamente um próximo ano, um conjunto de atividades ou as etapas de uma formação, por exemplo.

Quando um planejamento é feito, há alguns sinais que podem ser percebidos para saber se há a possibilidade dele dar certo ou não.

1- Não levar em conta o que já existe
Pelo que nossa fé nos ensinou, só Deus criou algo a partir do nada. Todas as outras coisas foram concebidas a partir de algo que já existia. Ou seja, não dá para pensar um planejamento a partir do nada. Mesmo que o nada seja muito pouco, já é algo a ser levado em conta.

“Vamos montar um grupo de jovens aqui na comunidade porque não há jovens por aqui”. Já começou errado. Se não tem jovens, como montar um grupo com eles? Vão esperar as crianças crescerem um pouco mais? 

Se o plano for montar um grupo de jovens, além das motivações certas (a PJ, por exemplo, é constituída de grupos que tem por princípio formar integralmente os jovens para uma vida que faça a diferença no mundo, a partir do exemplo e proposta de Jesus), é preciso saber onde estão os jovens e o que oferecer para motivar a participação deles nesta proposta. Existe espaço adequado para reuni-los? Existem pessoas preparadas para acompanha-los? É preciso pensar e utilizar os recursos já existentes em qualquer planejamento.

2- Não se preocupar com a história recente
Este é um sinal profundamente ligado ao primeiro. Entre as coisas já existentes antes de fazer um planejamento está a história. Preparar um plano sem que ela seja levada em conta é um erro. 

Já visitei e conheci muitos locais em que a juventude queria organizar os grupos dentro da proposta da PJ. Eles faziam as reuniões, acertavam tudo e quando levavam ao conhecimento do padre, eram estranhamente barrados. Só depois de muito argumentarem é que ficaram sabendo que o padre era contrário à PJ. E o que normalmente só souberam depois é que esta implicância se deu em razão de um contato desastrado entre uma proposta localizada de PJ e o padre.

Infelizmente o nome da PJ é associado a uma série de propostas desencontradas em razão da má formação de algumas lideranças e da influência de alguns militantes desacreditados com a Igreja. Claro que há também padres que veem na PJ jovens que estudam e questionam e que entendem que isso pode ser uma ameaça porque não gostam de discutir as decisões que tomam, mesmo que isto aconteça no mais alto grau de polidez e educação.

O que estes grupos deveriam fazer? PJ para mim é mais do que uma sigla. É uma proposta de ação e formação. Disse a eles e continuo a repetir: há padres e lideranças comunitárias que tiveram uma experiência ruim com a PJ e esse nome pode assusta-los. Se os jovens querem seguir a proposta da PJ e existe este empecilho na história, que usem das propostas sem utilizar a sigla.

3- Não avaliar adequadamente os recursos
Recurso remete a dinheiro, mas não está restrito a ele. Há recursos financeiros, materiais e humanos. Todos eles devem ser levados em conta num planejamento. É preciso sim planejar de onde virá o dinheiro a ser gasto em qualquer ação que o grupo faça, e o que fazer caso este evento, além de se autossustentar, ainda gere uma sobra. É preciso sim pensar em todos os materiais que serão utilizados no evento, para não ter aquela correria de última hora quando ninguém combinou quem traria o aparelho de DVD ou quando ninguém trouxe papel suficiente para as anotações.

Isso eu aprendi quando eu ainda estava na PJ paroquial. Quando a gente esquecia qualquer um destes recursos era ao pároco que íamos recorrer. Ele nunca nos faltou, mas diante de tantos esquecimentos, ele por duas ou três vezes nos chamou de canto e soltou o verbo. “Se vocês sabiam que iriam utilizar um toca CD, porque não me avisaram antes?”, “Se iam precisar de tanto papel assim, poderiam ter me comunicado antes que ele já estaria aí”. Ninguém gosta de ser chamado a atenção. Em especial por coisas tão óbvias assim. 

Recursos humanos normalmente são o item mais preocupante, primeiro porque não podemos tratar as pessoas como quem trata os objetos. Isto o mercado faz e o faz muito bem. Segundo porque o trabalho que as pessoas realizam em âmbito pastoral é um trabalho voluntário, na grande maioria dos casos. É preciso que elas sejam constantemente motivadas e esclarecidas da importância do que fazem, para que o comprometimento seja contínuo. Todos nós precisamos crescer como seres humanos no trabalho pastoral que fazemos. Ninguém o faz para ser engolido por ele.

4- Não fazer um bom encadeamento de ações/etapas
Sabe aquele velho ditado de não colocar a carroça na frente dos bois? Num planejamento as ações, etapas ou temas de estudo devem ter uma sequência lógica, de um ligado a outro, de forma que ao final de um período aquilo tudo faça sentido.

Fui catequista de crisma por algumas vezes. Uma das coisas que a nossa equipe de catequistas se preocupava bastante era com a sequência de temas e atividades. Nós nunca adotamos os livros prontos com os encontros. Eles eram úteis para dar uma ideia, mas nem sempre estavam de acordo com a realidade da juventude com a qual trabalhamos. 

Sem adotar um livro, havia o risco de colocarmos dois temas seguidos sem uma ligação entre eles, ou esquecermos um tema importante e no meio do processo ter que encaixa-lo entre assuntos sem nexo com ele. Sim, é um risco. E isto mostra a importância de pensar bem o planejamento. 

Sabíamos, por exemplo, que algumas atividades previstas para quando o grupo tivesse quatro ou cinco meses precisariam de uma boa dose de integração entre os participantes. Por isso, “gastamos” uns cinco ou seis encontros no início para conseguir uma boa aproximação entre os jovens. Algumas coisas são possíveis de se prever.

5- Não estabelecer metas a serem alcançadas
Parece conversa de empresa de telemarketing. Fulano bateu a meta da semana e conseguiu este ou aquele prêmio. A conversa não é bem por aí, mas pode nos ser útil. Fulano quando bate a meta semanal, consegue sim uma vitória pessoal e ajuda a empresa a atingir seu objetivo no mercado.

Num planejamento pastoral, no entanto, não há a questão do lucro que envolve as empresas no mundo capitalista em que vivemos, mas há um caminhar para os objetivos pastorais. Fui da coordenação diocesana da PJ em minha diocese entre os anos de 1996 e 1999. Estávamos reestruturando a PJ por aqui. Uma das metas para os anos de 1997 e 1998 foi ampliar a divulgação da ação da PJ por paróquias que não tínhamos contato. Todas nossas ações pastorais apontavam para isto, fossem as semanas de formação, os grupos de estudo, o Dia Nacional da Juventude. Terminamos este biênio bem conhecidos e com bons contatos em várias paróquias.

Tornar a PJ mais conhecida, contudo, não é um objetivo pastoral. É uma meta a ser alcançada. O objetivo está lá na frente ainda. Quem define as metas que seu grupo deve alcançar? Se você me perguntasse isso, eu lhe diria que é a sua realidade. Eu não posso indicar metas que vocês devam cumprir. Quem sabe das suas necessidades são vocês. Só posso indicar que não desviem o olhar do objetivo e que tracem metas ousadas, porém realizáveis.

6 - Não colocar momentos intermediários de avaliação
A PJ quando faz suas assembleias e planejamentos pensa em ações por um, dois ou três anos, por exemplo. Estas ações precisam apontar para a realização de seus objetivos pastorais, conforme foi colocado no item cinco. 

Um sinal de que este planejamento a médio ou longo prazo está doente é justamente a ausência de momentos intermediários de avaliação. Se em minha realidade, a PJ faz um planejamento anual, não é certo que em seis meses se faça uma parada de avaliação para corrigir a rota e celebrar os acertos?

A cada três anos a PJ Nacional faz um momento de celebração e planejamento chamado “Ampliada Nacional”. Aquela que será feita em Janeiro de 2011 terá, entre outras coisas a montagem dos projetos nacionais para os próximos seis anos. A coordenação nacional em suas reuniões programadas faz sempre um momento de apresentação da caminhada destes projetos. É importante que faça. Mas a grande sacada está justamente num planejamento de seis anos com a possibilidade de reavaliação pela ampliada de 2014, ou seja, daqui a três anos. Este é um momento intermediário importantíssimo de reavaliação. Não se reconstrói tudo e também não se acata tudo, mas se avalia no meio de um processo.

7- Planejar uma situação final irrealizável
O primeiro e o sétimo sinais desta relação são também extremos de um erro bem comum no planejamento pastoral. Enquanto o primeiro falava em criar planos, o último aponta para os objetivos do planejamento. O erro do primeiro sinal é ignorar que exista algo já feito e que deva ser levado em conta. O erro do último sinal é superestimar o planejamento; é achar que ele vai resolver todos os problemas ou que com a sua realização vamos estar vivendo a plenitude do Reino de Deus.

Colocar uma situação final em um projeto é algo óbvio, afinal planejamos algo para chegar em um determinado fim. Mas por melhor que seja o plano, a situação planejada deve ser factível e dentro das possibilidades daquela realidade. 

Lembro disto quando numa assembleia que eu acompanhei um dos planos de ação era o mapeamento de todos os grupos de jovens do estado de São Paulo. Era uma ideia fantástica se fosse possível ser feita. Fizemos isto em minha diocese quando eu era assessor e tivemos um salto incrível na participação. Mas tínhamos uma equipe diocesana muito boa e colaboradores nos setores pastorais bem comprometidos. Como fazer isto num estado onde algumas dioceses nem sequer tem PJ organizada? Existe, portanto, um plano anterior ao mapeamento: o fortalecimento das equipes de PJ locais. No entanto isto só foi percebido por mim e pelos outros depois da assembleia e quando todos já estavam frustrados pela não realização do plano.

Situação final é aquela possível de ser realizada no período proposto. Conforme foi colocado no final do quinto sinal, é preciso que ela seja realizável sim, mas não pode ser algo puramente para cumprir tabela ou tímido demais. Quem quer ver melhorias, precisa de ousadia, mas de pés no chão.

Fonte: http://pejotando.blogspot.com/
Blog de Rogério de Oliveira - CRAPJ Sul 1 (SP)

4 de outubro de 2011

Há que se cuidar do broto

Estamos em uma série de postagens em preparação para a XI Assembleia Regional da Pastoral da Juventude. Hoje apresentamos uma reflexão muito interessante sobre os grupos de jovens. Como estamos cuidando deles? Acompanhemos a reflexão...

Eu nunca fui atrás do significado original da música “Coração de Estudante”. E não é porque eu não goste de fazer isto, aliás gosto muito de ir atrás das raízes das músicas das quais eu gosto. Mas no caso desta canção, gosto dos múltiplos sentidos que ela me proporciona. Um deles tem a ver com o nosso trabalho pastoral.

“Mas renova-se a esperança / Nova aurora, cada dia / E há que se cuidar do broto / Pra que a vida nos dê flor e fruto”. Não há como negar a importância dos brotos. Não há árvore que dure para sempre. Algumas podem até duram longos anos, mas não são a maioria. O cultivo das pequenas mudinhas garantiram alimentação e sobrevivência dos seres humanos e diversidade no universo agrícola.

E no nosso mundo pejoteiro, também não há como não fazer uma associação imediata aos "brotos", aos grupos de jovens. Eles estão esparramados e articulados pelo país; não há PJ que se sustente ou que se legitime sem eles. Não sou um “basista”, porque acredito que a PJ não é só grupos de base, mas não há como nenhum pejoteiro negar que eles são uma das peças principais deste mundo da PJ.

Há uma preocupação muito grande, demonstrada em vários documentos de diversas instâncias pastorais, a respeito dos grupos de jovens. Estão perdendo a identidade? Estão com integrantes desanimados? Durando menos do que poderiam? Sem maiores integrações? Há menos grupos hoje vivendo a experiência pejoteira? Que fazer? Só há uma resposta: É preciso fomentar e animar os grupos de jovens. É preciso cuidar do broto. Vamos partilhar algumas dicas? Eu começo:

Não há grupos de jovens. Por onde começar a convocação?
a) A partir do crisma
Todos os anos muitos jovens recebem o sacramento da confirmação. Para a maior parte deles, há uma formação sistematizada. Uma boa alternativa é que jovens pejoteiros assumam esta catequese, incluindo entre os conteúdos obrigatórios aqueles ligados à ação pastoral e realizando os encontros formativos dentro da proposta da PJ.

b) A partir de experiências culturais
Música, teatro e esportes costumam atrair muitos jovens. Se entre os agentes culturais que promovem estas práticas houver algum pejoteiro, há uma possibilidade aberta para uma articulação com os demais jovens extrapolando a experiência cultural.

c) A partir de contatos nas escolas
Formar núcleos de PJE nas escolas públicas/particulares é também uma possibilidade de formação de grupos e de descoberta de boas lideranças. 

d) A partir de encontros massivos de jovens
Encontros de jovens com Cristo, por exemplo, reúnem muitos jovens, mas não tem uma grande articulação no pós-encontro. Aí entraria a PJ na organização de pequenos grupos vindos dos encontros e fazendo uma parceria bem interessante.

Temos grupos, mas ele está bem desanimado. Que fazer?
a) Capacitando novas coordenações
Veja alguns artigos a respeito deste tema. Clique aqui.

b) Capacitando novos assessores
Veja alguns artigos a respeito deste tema. Clique aqui.

O que vocês acham? Há outras possibilidades? Deixe seu comentário aqui no artigo ou mande no twitter deste blog: @pejotando. Aguardo sua contribuição!

Fonte: http://pejotando.blogspot.com/
Blog de Rogério de Oliveira - CRAPJ Sul 1 (SP)

1 de outubro de 2011

A PJ em tempos de JMJ

Vivendo esse tempo de desafios e compromissos com a vida da Juventude, nesta XI Assembleia Regional da Pastoral da Juventude (XI ARPJ) devemos voltar nosso olhar para aquilo que o Santo Padre nos pediu no lema desta ultima JMJ: “Enraizados em Cristo e firmes na fé!” (Col 2,7). Esta motivação vem ao encontro de uma experiência profunda com Cristo e através dela nos ofertar à juventude como assim também a “Eucaristia” é partilhada entre nós. 

Se aproxima então a esperada JMJ-Rio de Janeiro e com o coração cheio de alegria vamos trilhando nossos caminhos para “Belém”, lugar da experiência do amor primeiro e que nos impulsiona para sair em missão. A JMJ é o maior evento de Juventude da nossa Igreja e por muitos visto como um evento turístico. Nossa MISSÃO enquanto PJoteiros e PJoteiras é mostrar que nossa experiência com Deus está enraizada e que os valores da vida e da dignidade do jovem são as nossas prioridades e nossa maior motivação para ir ao outro, pois no outro, no jovem, está a autentica face de Deus. “Se a Juventude viesse a faltar, o rosto de Deus iria mudar”, já nos diz a famosa música! 

O tema da JMJ 2013 já foi escolhido e anunciado pelo Papa Bento XVI no dia 24 de agosto: “Ide, pois, fazer discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19) e os dias da JMJ no Rio serão dentre 23 a 28 de julho de 2013. Este tema nos provoca a perceber o que temos como missão: fazer discípulos! Primeiro devemos ser discípulos....e depois, para nós, fazer discípulos é ser o reflexo do Cristo para os jovens, é testemunhar a alegria de ser de Deus, a alegria de ser PJ, a alegria de ser Igreja. 

Nesta JMJ em 2013 a Igreja conta com a PJ e vê n’ela o protagonismo da evangelização dos jovens em nosso Estado. Assim nos coloquemos a disposição da Igreja, e dos nossos Bispos e Padres que nos acompanham, fazendo que nossa disponibilidade seja de um jovem Pejoteiro que tem como prioridades o serviço a Deus e ao Jovem na construção da Nova Civilização, a civilização do Amor. 

Que a XI ARPJ, a caminho de Belém, sirva para nós como um fio condutor, para entendermos que nossa juventude precisa sim de um ardoroso encontro com Deus, através da fraternidade com a juventude do mundo inteiro, mas que fazendo dessa experiência uma real vivência comunitária. Coloquemos-nos a serviço do Cristo através do chamado que nossa Igreja nos faz para sermos os protagonistas desse projeto de evangelização que é a JMJ e fazer do nosso serviço a nossa bonita oferta para os jovens do mundo inteiro. Seja essa a nossa prazerosa missão. 

Walmyr G. S. Junior
Tesoureiro da Pastoral da Juventude
Arquidiocese do Rio de Janeiro