31 de janeiro de 2011

TÁ NA BASE OU TÁ NA MASSA?

Há tempos eu venho participando de comunidades, listas, perfis, grupos virtuais, blogs, fóruns e tudo que possa ser ligado à Pastoral da Juventude seja por e-mails, páginas ou redes sociais da Internet. Tem muita gente boa fazendo coisas fantásticas por aí. É só dar uma busca e você vai achar um bocado de coisas interessantes.


Mas nestes mesmos lugares onde encontramos tantas maravilhas, também encontramos muita gente querendo começar alguma coisa ligada a PJ sem saber direito como fazê-lo. Há jovens aprendendo na tentativa e erro. Há outros buscando fora da PJ experiências que nada tem a ver com a nossa prática pastoral. E, pior, chamando esta nova prática de grupo da pastoral da juventude.

Este blog nasceu com alguns objetivos. Um deles era partilhar o que é básico na PJ para tanta gente que tenta realizar esta prática pastoral, mas não sabe direito por onde começar. Um dos conceitos básicos da PJ que vem se perdendo por aí, até de gente pejoteira com mais tempo de caminhada, é o trabalho com pequenos grupos.


Você acha que não? Pois eu já vi muito coordenador de grupo reclamar porque as reuniões deles se restringiam a oito, dez pessoas. Espera lá, né? A palavra e a prática de Jesus se esparramou no mundo com um grupo pouco maior que este. Quanta coisa é possível fazer com um grupo pequeno!

A primeira delas é conhecer bem os integrantes do grupo. Ir na casa deles, conhecer a família, saber como estão nos estudos; indicar livros para ler, filmes para assistir; sair com a turma, ir num parque, no zoológico, na praia, num aniversário. Que coordenador de grupo tem saúde e tempo para fazer isto num grupo com trinta, quarenta ou cinquenta jovens?


A segunda coisa é consequência da primeira. Quando o grupo se conhece bem, há maiores chances de comprometimento, seja ele interpessoal, seja com alguma prática. E, por conta disto, um grupo comprometido tem uma possibilidade maior de ter jovens com um grau de amadurecimento bem próximo.


Mas, se são tão boas as vantagens, por que esta prática vem perdendo espaço em alguns lugares? É difícil dizer. Eu tenho uma teoria a respeito. Chama-se visibilidade pastoral. Há grupos que valorizam mais os eventos de massa e reuniões com muitos, muitos jovens porque chamam mais a atenção.


Grandes números geram notícia. Tal movimento juntou um número “x” de jovens. E este número “x” está sempre na casa das centenas ou, por vezes, dos milhares. É bonito! Impressiona! Mas não é indicativo de uma qualidade de trabalho pastoral.


Mas você pode pensar: “Isso é conversa de derrotado, de quem não consegue juntar mais do que meia dúzia de jovens”. Mas não é mesmo. Em muitas dioceses as comemorações do Dia Nacional da Juventude em outubro juntam dezenas, centenas ou milhares de jovens. Aqui em São Paulo, todo ano se realiza a Romaria da Juventude. Também um evento de massa. Sei de muitos outros eventos por aí pelo Brasil. Não é despeito, portanto.


Você pode achar contraditório a PJ ter eventos de massa como os que eu acabei de citar e criticar outros grupos que fazem a mesma coisa. Não há contradição. E não é a mesma coisa. Na Pastoral da Juventude, há uma orientação de trabalho nas bases, nos pequenos grupos, a respeito dos temas destes eventos massivos. O que se espera é que quem for participar deles, tenha recebido a orientação, tenha feito o trabalho em grupo, esteja por dentro da temática do evento. O encontro de massa é na verdade uma grande celebração.


Então não há nada de errado em fazer eventos com muitos jovens? É algo que se enquadra dentro da linha da Pastoral da Juventude? Acredito firmemente que o trabalho da PJ tem nos pequenos grupos uma enorme vantagem pastoral. É algo que está na nossa origem, é nossa marca. Isto não pode ser deixado de lado. Trabalhar com as multidões de jovens é algo bonito, mas se não for pensado um caminho metodológico para atingi-los, penso que é uma prática não muito alinhada com os nossos princípios. Os jovens acabam sendo justamente isso: massa. E na multidão você é um anônimo, não há lugar para protagonistas.


Fazer eventos de massa só pelo número, para aparecer, fazer notícia não é atitude pejoteira. Há outras maneiras de se aproximar dos jovens que não conhecem nosso jeito de trabalhar e nem a proposta de Jesus. Contudo, se estes eventos grandes forem grandes celebrações, com jovens conscientes do porquê estão ali, é algo fantástico. É ação pejoteira.

Autor: Rogério Oliveira

29 de janeiro de 2011

Dinâmica Levar as Cargas uns dos Outros

Material necessário: pedaços de papel e lápis.


Desenvolvimento: Cada um recebe um papel e deve escrever uma dificuldade que sente no relacionamento, um medo, problema, etc.. que não gostaria de expor oralmente.
A papeleta deve ser dobrada e colocada num saco. Depois de bem misturadas as papeletas, cada pessoa pega uma qualquer dentro do saco e assume o problema que está na papeleta como se fosse seu, esforçando-se por compreendê-lo.
Cada pessoa, por sua vez, lerá em voz alta o problema que estiver na papeleta e usando a 1ª pessoa "eu", fazendo as adaptações necessárias, dirá sua solução para o problema apresentado.
Após este exercício ainda compartilhar e conversar sobre a importância de levarmos a cargas uns dos outros, de ajudarmos o nosso próximo, e de percebermos que, embora conselhos nem sempre sejam bons, ouvir as sugestões e visões de outros sobre o nosso problema, pode nos ajudar a encontrar uma outra saída

18 de janeiro de 2011

Dinâmica De quem será o presente?

Material: 1 Presente (pode ser bombons com mensagens, ou outra lembrançinha, mas que tenha uma para cada pessoa. Deve estar em uma caixa bonita de presente, que desperte a curiosidade de todos.)

Desenvolvimento: Pensar em pessoas que sejam organizadas, felizes, meigas, extrovertidas, corajosa, inteligente, simpáticas, dinâmicas, solidárias, alegres, elegantes, bonitas, transmite paz. (Se quiser pode acrescentar mais algum, de acordo com o grupo)
Comece fazendo o sorteio entre todos os participantes, sorteando uma pessoa.
Parabéns!! Você tem muita sorte, foi sorteado com este presente. Ele
simboliza a compreensão, a confraternização e a amizade que temos e ampliaremos. Mas o presente não será seu. Observe os amigos e aquele que considera mais organizado será o ganhador dele.
A organização é algo de grande valor e você é possuidor desta virtude, irá levantar-se para entregar este presente ao amigo que você achar mais feliz.
Você é feliz, construa sempre a sua felicidade em bases sólidas. A felicidade não depende dos outros, mas de todos nós mesmos, m
as o presente ainda não será seu. Entregue-o para uma pessoa que na sua opinião é muito meiga.
A meiguice é algo muito raro, e você a possui, parabéns. mas o presente ainda não será seu. E você com jeito amigo não vai fazer questão de entregá-lo a quem você acha mais extrovertida.
Por ter e
ste jeito tão extrovertido é que você está sendo escolhido para receber este presente, mas infelizmente ele é seu, passe-o para quem você considera muito corajoso.
Você foi contemplada com este presente, e agora demonstrando a virtude da coragem pela qual você foi escolhida para recebe-lo, entregue-o para quem você acha mais inteligente.
A inteligência nos foi dada por Deus, parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar este talento, pois muitos de nossos irmãos são inteligentes, mas a sociedade muitas vezes os impede que desenvolvam sua inteligência. Agora passe o presente para quem você acha mais simpático.
Para comemorar a escolha distribua largos sorrisos aos amigos, o mundo está tão amargo e para melhorar um pouco necessitamos de pessoas simpáticas como você. Parabéns pela simpatia, não fique triste, o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais dinâmica.
Dinamismo é a fortaleza, coragem, compromisso e energia. Seja sempre agente multiplicador de boas idéias e boas ações em seu meio. Precisamos de pessoas como você, parabéns, mas passe o presente a quem você acha mais solidário.
Solidariedade é a coisa rara no mundo em que vivemos, de pessoas egocêntricas. Você está de parabéns por ser solidário com seus colegas, mas o presente não será seu, passe-o a quem você acha mais alegre.
Alegria!!! Você nessa reunião poderá fazer renascer em muitos corações a alegria de viver, pessoas alegres como você transmitem otimismo e alto astral. Com sua alegria passe o presente a quem você acha mais elegante.
Parabéns a elegância completa a citação humana e sua presença se torna mais marcante, mas o presente não será seu, passe-o para aquele amigo que você acha mais bonito.
Que bom!!! Você foi escolhido o amigo mais bonito entre o grupo, por isso mostre desfilando para todos observarem o quanto você é bonito. Mas o presente não será seu, passe-o para quem lhe transmite paz.

O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente transmite esta tão riqueza, parabéns!!! Você está fazendo falta as grandes potências do mundo, responsáveis por tantos conflitos entre a humanidade. O presente é seu!!! Pode abri-lo. (espere a pessoa começar a abrir o presente e antes de completar, pede para esperar um pouco e continua lendo). Com muita paz, abra o presente e passe-o a todos os seus amigos e deseje-lhes em nome de todos nós, muita paz.