Eu nunca fui atrás do significado original da música “Coração de Estudante”. E não é porque eu não goste de fazer isto, aliás gosto muito de ir atrás das raízes das músicas das quais eu gosto. Mas no caso desta canção, gosto dos múltiplos sentidos que ela me proporciona. Um deles tem a ver com o nosso trabalho pastoral.
“Mas renova-se a esperança / Nova aurora, cada dia / E há que se cuidar do broto / Pra que a vida nos dê flor e fruto”. Não há como negar a importância dos brotos. Não há árvore que dure para sempre. Algumas podem até duram longos anos, mas não são a maioria. O cultivo das pequenas mudinhas garantiram alimentação e sobrevivência dos seres humanos e diversidade no universo agrícola.
E no nosso mundo pejoteiro, também não há como não fazer uma associação imediata aos "brotos", aos grupos de jovens. Eles estão esparramados e articulados pelo país; não há PJ que se sustente ou que se legitime sem eles. Não sou um “basista”, porque acredito que a PJ não é só grupos de base, mas não há como nenhum pejoteiro negar que eles são uma das peças principais deste mundo da PJ.
Há uma preocupação muito grande, demonstrada em vários documentos de diversas instâncias pastorais, a respeito dos grupos de jovens. Estão perdendo a identidade? Estão com integrantes desanimados? Durando menos do que poderiam? Sem maiores integrações? Há menos grupos hoje vivendo a experiência pejoteira? Que fazer? Só há uma resposta: É preciso fomentar e animar os grupos de jovens. É preciso cuidar do broto. Vamos partilhar algumas dicas? Eu começo:
Não há grupos de jovens. Por onde começar a convocação?
a) A partir do crisma
Todos os anos muitos jovens recebem o sacramento da confirmação. Para a maior parte deles, há uma formação sistematizada. Uma boa alternativa é que jovens pejoteiros assumam esta catequese, incluindo entre os conteúdos obrigatórios aqueles ligados à ação pastoral e realizando os encontros formativos dentro da proposta da PJ.
b) A partir de experiências culturais
Música, teatro e esportes costumam atrair muitos jovens. Se entre os agentes culturais que promovem estas práticas houver algum pejoteiro, há uma possibilidade aberta para uma articulação com os demais jovens extrapolando a experiência cultural.
c) A partir de contatos nas escolas
Formar núcleos de PJE nas escolas públicas/particulares é também uma possibilidade de formação de grupos e de descoberta de boas lideranças.
d) A partir de encontros massivos de jovens
Encontros de jovens com Cristo, por exemplo, reúnem muitos jovens, mas não tem uma grande articulação no pós-encontro. Aí entraria a PJ na organização de pequenos grupos vindos dos encontros e fazendo uma parceria bem interessante.
Temos grupos, mas ele está bem desanimado. Que fazer?
a) Capacitando novas coordenações
Veja alguns artigos a respeito deste tema. Clique aqui.
b) Capacitando novos assessores
Veja alguns artigos a respeito deste tema. Clique aqui.
O que vocês acham? Há outras possibilidades? Deixe seu comentário aqui no artigo ou mande no twitter deste blog: @pejotando. Aguardo sua contribuição!
“Mas renova-se a esperança / Nova aurora, cada dia / E há que se cuidar do broto / Pra que a vida nos dê flor e fruto”. Não há como negar a importância dos brotos. Não há árvore que dure para sempre. Algumas podem até duram longos anos, mas não são a maioria. O cultivo das pequenas mudinhas garantiram alimentação e sobrevivência dos seres humanos e diversidade no universo agrícola.
E no nosso mundo pejoteiro, também não há como não fazer uma associação imediata aos "brotos", aos grupos de jovens. Eles estão esparramados e articulados pelo país; não há PJ que se sustente ou que se legitime sem eles. Não sou um “basista”, porque acredito que a PJ não é só grupos de base, mas não há como nenhum pejoteiro negar que eles são uma das peças principais deste mundo da PJ.
Há uma preocupação muito grande, demonstrada em vários documentos de diversas instâncias pastorais, a respeito dos grupos de jovens. Estão perdendo a identidade? Estão com integrantes desanimados? Durando menos do que poderiam? Sem maiores integrações? Há menos grupos hoje vivendo a experiência pejoteira? Que fazer? Só há uma resposta: É preciso fomentar e animar os grupos de jovens. É preciso cuidar do broto. Vamos partilhar algumas dicas? Eu começo:
Não há grupos de jovens. Por onde começar a convocação?
a) A partir do crisma
Todos os anos muitos jovens recebem o sacramento da confirmação. Para a maior parte deles, há uma formação sistematizada. Uma boa alternativa é que jovens pejoteiros assumam esta catequese, incluindo entre os conteúdos obrigatórios aqueles ligados à ação pastoral e realizando os encontros formativos dentro da proposta da PJ.
b) A partir de experiências culturais
Música, teatro e esportes costumam atrair muitos jovens. Se entre os agentes culturais que promovem estas práticas houver algum pejoteiro, há uma possibilidade aberta para uma articulação com os demais jovens extrapolando a experiência cultural.
c) A partir de contatos nas escolas
Formar núcleos de PJE nas escolas públicas/particulares é também uma possibilidade de formação de grupos e de descoberta de boas lideranças.
d) A partir de encontros massivos de jovens
Encontros de jovens com Cristo, por exemplo, reúnem muitos jovens, mas não tem uma grande articulação no pós-encontro. Aí entraria a PJ na organização de pequenos grupos vindos dos encontros e fazendo uma parceria bem interessante.
Temos grupos, mas ele está bem desanimado. Que fazer?
a) Capacitando novas coordenações
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Rogério de Oliveira
Jornalista por formação, escritor e assessor da Pastoral da Juventude do Regional Sul 1. Salesiano Cooperador.
Twitter: @rogeroli
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