“Ó Pai em tuas mãos, entrego o meu espírito.” Sl 30
Nesse segundo dia do Tríduo Pascal contemplamos a narrativa da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus. É o único dia do ano que não há consagração do Corpo e Sangue de Cristo. É um dia de silencio e de enxergar o mistério da paixão a partir de nós, das nossas fragilidades, dos nossos atos para com nossos irmãos, dos nossos compromissos frente aos pobres e excluídos e da nossa missão.
A grande mensagem da Sexta-feira Santa é a mensagem de amor. O amor incondicional, gratuito e sem medidas que Deus teve e tem por nós: “Deus amou o mundo de tal modo que entregou seu Filho Unigênito para que o mundo fosse salvo por Ele”. A morte na cruz traz em si o significado de que redenção. Livrar o mundo das injustiças e do pecado é reconhecer na cruz a salvação do mundo.
Jesus, na sua humanidade teve medo, mas não desanimou e foi obediente ao Pai. Na sua divindade compreendeu que era preciso derramar o cálice para que pudéssemos beber na fonte da vida. Conhecer Jesus é conhecer o Deus Trino que se fez homem e nos conhece intimamente.
Viver a Paixão de Cristo hoje é acreditar plenamente na vida. Também hoje, nós somos convidados e convidadas a viver essa paixão e de modo pleno e intenso, entregar-se por inteiro na luta a favor da defesa da vida. Considerar que podemos, junto de Cristo, ao pé de sua cruz, continuar a construção do Reino de Deus, da Civilização do Amor.
Autor/Fonte: Renatinha - Coordenadora Nacional da PJ – Leste 1
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