14 de outubro de 2011

Sétimo dia de Padre Agostinho Preto


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Ontem, 13, marcou o sétimo dia do falecimento do padre Agostinho Pretto (87), fundador da Associação Nacional dos Presbíteros do Brasil (ANPB). Ele também foi um dos fundadores da Pastoral Operária e da Juventude Operária Católica (JOC).

Agostinho Pretto nasceu em 28 de março de 1924, na cidade de Encantado, no Rio Grande do Sul. Foi ordenado padre em 30 de novembro de 1953. Foi uma das principais lideranças da Juventude Operária Católica (JOC), sendo em 1963, a pedido de dom Helder Câmara, assessor eclesiástico nacional da JOC e depois latino-americano da JOC.

O padre Agostinho foi um dos fundadores da Pastoral Operária e exerceu durante muitos anos a coordenação nacional do movimento. Em 1992, fundou a Associação Nacional de Presbíteros do Brasil (ANPB), eleito presidente por duas vezes consecutivas (de 1992 a 1994 e 1994 a 1996), e estava atuando como pároco da Paróquia São José Operário, em Nova Iguaçu (RJ), quando sofreu, no último dia 6, um infarto fulminante.

“Ele foi um padre que lutou pela defesa e organização dos presbíteros no Brasil. Um homem que entendia a necessidade de organização entre os padres. Defendia a ideia de que o presbítero também é um cidadão, merecedor de direitos sociais como qualquer outra pessoa”, disse o subsecretário adjunto de pastoral da CNBB, padre Francisco de Assis Wloch.

Lamentando o falecimento do amigo, o padre Francisco destacou a inestimável perda para a Igreja no Brasil. “Se perde um padre guerreiro, lutador e defensor de uma causa. Não teve medo de se indispor com qualquer tipo de pessoa, seja governo ou cidadão. A Igreja perde um homem de convicções profundas”, disse.

“Como presbítero recebi com pesar a notícia do falecimento do padre Agostinho Pretto. Louvo e agradeço a Deus por sua longa vida a serviço do Reino e, de um modo todo especial, por sua dedicação e preocupação com o bem estar dos padres. Defendia o direito do presbítero como padre-cidadão. Sua memória ficará indelevelmente presente entre nós através do fecundo pastoreio de tão ilustre presbítero que agora participará da alegria de seu Senhor pela obra que realizou”, disse o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, padre Deusmar Jesus da Silva.

Fonte: CNBB Nacional

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